falar
ja não me cabe mais
o grito
ecoou sem volta
a distancia
calou minha voz
as lembranças doem sangram
o incerto predomina
não alimento
mais a fera ferida
a ancia
em te ver
a metafora escondida
o amor
que deveras persiste em
me tocar
enraizado no orgão que
pulsa
mutilando meus ritmos
canalizando
para não pensar e deveras
não penso
não sinto
não ajo
deixo as aguas do passado
me inundarem
mas não me
afogar
deixo tua imagem calar
minha dor
e ela não cala
vivemos momentos lúcidos
sonhamos
instantes imperdoaveis
persisti
em tua presença e de tanto
buscar
me perdi no caminho...
o que fomos
ou o que somos um emaranhado de
palavras
cheias de emoções
repletas
de paixões
o tesão
a magia tudo enfim
voce
foi meu amor
meu amante
meu namorado distante
te tenho
bem dentro do peito tatuado nas
entranhas do meu
ser
te quero assim e o que
era
não se desfez pois sou
deveras
tua
e tu és meu ...
namoramos assim
quem
sabe
um dia....
fatima j zuanetti.....
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