as palavras
morrem...
para que os
fantasmas
que acorrentam a
alma
possam se
soltar.....
correntes estas que
feridas
deixaram.....
onde
o sangrar são momentos que
passam
pelos
vão
da vida....
palavras morrem para que o
pensar
seja só meu....
para que o
acaso
não interfira na
mente....
para que o orgão que
pulsa
não mantenha a
ilusão
permear meu corpo....
pois
sou movidas a
atos....
palavras me marcam....
a inconstancia
estão
a verter meus olhos....
e eles
clamam...
eles gritam....
quando
num amontoado de
palavras....
falta ação....
quero
o dentro do avesso....
escrito
na testa....
meu coração ja não
manda mais....
acuado
esta...
pela luz que irradia minha
mente....
que não mente....
a ilusão
se ve perdida nos
labirintos
que eu mesma criei....
agora
palavras não me
faltam....
quero apenas alongar
meu grito...
este
que ecoou no horizonte dos
meus olhos....
ultrapassou limites....
estirpou
a ferida que não
sangra
mais.....
e mais um pouco...
e...ja me
encontro em mim
mesma....
fatima j zuanetti......
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