doi afagar o que te trai.....

se apareço
e desapareço....
neste
intocante dilema...
faço me
prisioneira do que sou....
me nego
a mudar o que de
dentro sai...
dilacera...
me faz única...
me vira do
avesso....
incontáveis vezes a
mascara
caiu...
a face se dobrou ao
encanto de
minúscula partícula de
afeto...
vertida em lágrimas
ouso ser ...
ouso soprar a poeira que
me cobre...
doi
afagar o ser que te
manipula...
este órgão tão
vital....
tão pulsante...
que te
trai...
e voce só senti quando
já sangrou
demais...
e na escassez do que te
mantém viva...
aflora
o desapego...
a carne se farta...
momentos
acontecem...mas
jaz
no imprevisto...
no acaso....
na euforia que
emana
de uma mente que
mente
para si mesmo....